quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Minha alimentação hoje

Quero conversar com vcs sobre a minha saúde e alimentação nos dias de hj. Continuar a alimentação lowcarb no meu caso é essencial pra ter qualidade de vida, não vejo como dieta ou coisa do tipo... Vejo realmente a alimentação sem alimentos processados e sem alimentos contaminantes, como um estilo de vida. Pra quem já foi tão doente é fundamental continuar na alimentação limpa. Hj meu organismo tem rejeitado alguns alimentos naturalmente, não consigo mais consumir alguns legumes, então respeito meu organismo. Vc pode me perguntar sobre carência de vitaminas e eu te respondo: não tenho carências! Principalmente se mantenho minha alimentação com carnes e visceras ( são fundamentais fontes de nutrientes e vitaminas). Mas não me sinto culpada se me der vontade de comer algum legumes ou verduras kkkkkk porém, mantenho a base alimentar em carnes e estou muito bem assim, obrigada.
Eliminei mais de 35 kg já e de vdd, nunca imaginei que isso seria possível, e o melhor de tudo é: quando não tiver mais nada a eliminar, meu organismo vai saber a hora de parar e não vou voltar a engordar, então não me preocupo com isso...
Hj venho estudando sobre jejum e realmente acredito que exista cura definitiva para doenças autoimunes, jejum e autofagia podem reverter doenças gravíssimas e quero muito dar esse reset no meu organismo, mas tudo, tudo com estudo e sabendo o que estou fazendo, entendam que o jejum intermitente é diferente do jejum metabólico, e somente estudando é que sabemos qual a melhor abordagem pra seu organismo, mas o jejum só é válido e só tem o poder total de cura, se a alimentação estiver o mais limpa possível e seu organismo adaptado a alimentação.
Sigamos em frente em busca da nossa melhor versão!
Bjs

terça-feira, 1 de outubro de 2019

O recomeço

Chegamos a 2018 e com ele, as promessas de recomeços... Mas o recomeço é pessoal e solitário. Voltei as metas, voltei a lowcarb e dessa vez me olhei no espelho e disse: o que vc quer de vc? E eu me respondi: viver...
Peguei firme na alimentação corretamente, entrei de cabeça na lowcarb e comecei a estudar sobre jejum, voltei aos estudos.
Montei um Instagram pra estar mais próxima de pessoas que estavam na mesma luta, comecei a seguir os médicos que admiro e conheci pessoas que me motivam, me espelho em várias guerreiras e guerreiros e assim segui o ano de 2018, cheia de planos e metas, mas claro com tropeços e quedas, mas nenhuma delas me desanimou. Refiz meus exames e pra minha surpresa... Esteatose hepática que estava no grau 4, reduziu para 1! Triglicerídeos que estava no 600 reduziu para 54, diabetes? Nada mais, pressão alta? Nunca mais... Pangastrite? Meu estômago é de ferro, não dói, não queima, é como se tivesse feito transplante... Psoríase? Ainda dói, mas nada comparado ao que já passei... inflamação? Nunca mais...
Chegamos a 2019 feliz da vida! 30 kg mais magra e com 42 anos com saúde de 18? Isso é possível? Simmm! Claro que é!
Parei meus estudos? Não! vc se lembra quando disse que o conhecimento nos liberta? Pois bem, e realmente liberta! Quebra tabus e te mostra o quanto somos enganados pela indústria alimentícia, não vou levantar essa questão aqui, pois da mesma forma que aprendi, vc tbm pode aprender, e que meu testemunho sirva pra algo em sua vida!
Apenas digo que não acabou, estou ainda na luta de buscar a minha melhor versão, sei que posso mais, sei que consigo ir mais além!
Pra uma pessoa que esteve na cadeira de rodas e hj vai a academia puxar ferro? Então sinto que posso tudo, só não posso se não quiser..
Minha alimentação hj? Cetogênica e carnivora, estou aprendendo ainda, mas na certeza que estou no caminho certo, faço Jejum intermitente e não jaco mais, não me desvio da alimentação. Deixo de ir a reuniões familiares? Não, apenas aprendi a me comportar perante a alimentação, sei dos meus limites, conheço o meu corpo e principalmente a minha mente. Hj as as pessoas ao meu redor me entendem, sabem da minha alimentação e respeitam, aliás fazem as coisas que posso comer. Quer mudar as coisas ao seu redor? Mude  primeiro a sua postura, e todo ao em torno mudará... Como sei disso? O exemplo vem de casa...eu mudei e minha família mudou, minha filha e meu marido seguem a alimentação lowcarb, não colocamos nada que não seja permitido em casa, assim as compulsões são tratadas.
Lowcarb, cetogênica, carnivora, e todas as suas vertentes são vida! Mudam vidas!
Jejum é vida!
Quer viver? Reveja seus conceitos.
Nunca diga não consigo, pq na vdd consegue sim é só querer.
Bjsss

Os problemas e o desânimo

Iniciei 2017 fazendo a "minha lowcarb" já fazia coisas que pra mim eram "vitórias" já me movimentava e caminhava com menos dor, as dores eram suportáveis e não tinha mais processos de inflamação com vermelhidão, apenas as dores das juntas deformadas, mudanças de tempo (frio principalmente), mas mesmo assim, doía...
Sai da alimentação por algumas vezes,  me sentia cansada, desmotivada, mesmo emagrecendo (que nunca foi meu foco), tinha horas de desânimo.
Todos temos problemas pessoais, filhos, financeiros, estresses que não temos como evitar, fui guerreira? Sim, mas sou humana! E claro, tenho minhas limitações emocionais, tenho apegos sentimentais por comida...quantas vezes deixei de ir a reuniões familiares por conta da alimentação? Várias!  e isso me deixava triste demais... Passei por problemas pessoais graves, abandonei a alimentação por alguns meses e bummm! Comecei a ir para o hospital diariamente com crises de ansiedade e síndrome do pânico... Passei pelo inferno literalmente.
Passei meses dopada por remédios, não entendia o porquê tudo estava acontecendo, tinha tudo e mais um pouco e mesmo assim, não me sentia feliz.
Nossa mente é problemática e se não prestarmos atenção devida a ela, perdemos o foco e a direção e nisso, chegamos a 2018...
Nas festas de final de 2017 ganhei 4 kg por enfiar o pé, a cabeça e o corpo todo na jaca

O início da mudança

Estavamos no ano de 2015, iniciei a reeducação alimentar, comia frutas e legumes, carnes magras, e comecei a caminhar... (Pra mim já era uma vitória) tomava 500 ml de Kefir logo de manhã, saia pra caminhar e quando chegava, comia abacate... E não parei os estudos, ao contrário, quanto mais lia, mais me apaixonava por Kefir e seus benefícios e tbm pela alimentação e o poder em curar. Pra mim fazia todo sentido... A frase, vc é o que come... Me abriu a mente, fiquei nessa vida de reeducação alimentar (,que eu mesma criei) por 1 ano, emagreci 10 kg, estava me sentindo melhor, mas as inflamações não paravam, era o joelho e daí um tempo melhorava, passava pro cotovelo e passava e assim ia lutando.
No começo de 2016, ja estudando bastante sobre Kefir e seus benefícios, resolvi criar um grupo de apoio, estudos e doações de probióticos, queria que o mundo soubesse sobre seus benefícios, assim nasceu o Amigos do Kefir oficial, e com ele, muitos amigos e anjos em nossas vidas, pessoas dispostas em ajudar ao próximo a doar saúde e conhecimento. Ana, Margoo, Mirian, Willian e Nanda, foram os parceiros que Deus me deu, são irmãos pra mim nessa caminhada de doações, e juntamente com o Kefir, estudava sobre lowcarb... Percebi que minha "dieta" estava sendo ineficaz na inflamação, percebia que se eu ficasse sem consumir o Kefir, a inflamação voltava com força total. Resolvi então a iniciar a lowcarb como deveria kkkk já não tinha mais nada a perder mesmo! Se bem não fizesse, mal não ia fazer! Mas... com uma ressalva, não iria consumir muita gordura! Na minha cabeça não entrava o consumo de gordura animal, olha foi difícil me convencer de que a gordura não era vilã kkkkkkkk Patrícia Rocha e Aninha que o digam né? Kkkkk
Mesmo assim iniciei a jornada lowcarb, comendo carnes sem retirar a gordura, abacate e coco, legumes e verduras, mas as jacadas eram de início meio difícil evitar, eu pensava que, já emagreci 10 kg, já tô restrita a tanto tempo...de vez enquando não tem problema... Aí é que a gente se engana! Fui levando a alimentação nos trancos e barrancos (como dizem) fui aprendendo a controlar os impulsos, e lá se foram mais 15 kg... Foi fácil? ABSOLUTAMENTE NÃO! Mas foi impossível? ABSOLUTAMENTE NÃO! Doeu? Sim, por muitas vezes, mas ou eu me cuidava ou eu voltaria a cadeira de rodas e todo o caos instalado.
Aprendi sobre síndrome metabólica, aprendi sobre índice glicêmico alto e baixo e fui aprendendo que as gorduras não são vilã, ao contrário, sem elas não tem saciedade...coma um prato de alface e me diga com quanto tempo vc estará com fome kkkkkkk
O conhecimento nos liberta! O conhecimento quebra paradigmas!
E assim chegamos ao ano de 2017


Kefir um dos alimentos que curam

Como disse anteriormente, meu organismo estava um caos e só me restava esperar a morte.
Minha mãe um dia me disse sobre um iogurte que podia me ajudar ater "sustância", pois como estava fraca em não conseguir me alimentar, me contou que minha irmã, ganhou uns "bichinhos" que faziam iogurte, que talvez pudesse me dar mais força, então pedi ao meu filho pra buscar e lá veio os tais "bichinhos", nem quis saber do que se tratava, apenas comecei a beber o iogurte kkkk. Pesquisei na internet sobre os bichinhos e descobri o nome, Kefir, comecei a pesquisar e estudar sobre o probiótico e tinha várias indicações, vários relatos e estudos sobre seus benefícios. De verdade não acreditei muito kkkk sabia que eles até poderiam ajudar em alguma nutrição, mas curar doenças? Aí já era demais né?
Ainda bem que me enganei e continuei a consumir, por incrível que pareça, minhas dores foram diminuindo, eu não sabia se pelo iogurte, ou se pelo monte de remédios, mas percebi que estava melhorando kkkkk meu estômago já estava aceitando alimentos bem cozidos, meio pastoso, meio em pedaços, e já conseguia levantar da cadeira de rodas e caminhar um pouquinho... Quanto tempo depois? De verdade não sei, mas menos de 1 mês de consumo...
Porém, a inflamação estava melhor, mas ainda tinha dores, muitas dores, mas já eram suportáveis, apenas não podia exagerar, e o tempo foi passando e eu me sentindo cada vez melhor, voltei a me alimentar com alimentos sólidos, voltei a ter força. Mas nem tudo é perfeito...
Continuei o estudo sobre Kefir e probióticos e comecei a estudar sobre a cura pelo alimento... Um mundo novo se abriu diante de mim, nunca imaginei o poder que a alimentação poderia ter em nossa saúde. Esbarrei em alguns médicos, que diziam coisas que me faziam sentindo sabe?
Tipo Dr. JCSouto, Dr.Juliano Pimentel, Dr. Barakat entre outros... Eles falavam sobre trigo, carboidratos e muitos outros alimentos que faziam inflamação no organismo, e aquilo tudo, até fazia sentindo em alguns pontos. Esbarrei na alimentação lowcarb, cetogênica e achava aquilo tudo muita loucura kkkk
Recebi os resultados dos meus exames e mais uma vez um desespero, diabetes, colesterol, triglicerídeos altíssimos... Colesterol HDL baixíssimo 34...muito baixo mesmo, e de quebra uma esteatose hepática (gordura no fígado) grau 4...
Tinha perdido meu pai com câncer no fígado, decorrente de esteatose hepática...aquilo me assustou demais.
Comecei a pesquisar como me livrar da gordura no fígado e mais uma vez a Lowcarb apareceu nas pesquisas...e eu pensava: como assim? Como comer gorduras e carnes vai retirar gordura do fígado? Kkkkkkk que bobinha eu né? Pois é penso a mesma coisa hoje! kkkkkk
Mesmo estudando sobre a alimentação lowcarb, iniciei uma reeducação alimentar, pois estava familiarizada com a dieta e pq na vdd era mais cômodo pra mim... Mas com os ensinamentos que lia sobre a lowcarb, introduzi algumas coisas, tipo... Retirar o trigo, pois contém glúten e é inflamatório, retirar a lactose e derivados lacteos, pq eram inflamatórios, comer legumes e verduras o mais cru possível... E assim iniciei a dieta.

Psoríase reumatóide a inflamação

Como disse anteriormente, aos 14 anos começou a minha luta com doenças, primeiro uma psoríase, depois aos 27 anos uma fasciíte plantar e muitos anti inflamatórios, que até resolviam por um tempo, primeiro por meses e meses, e a culpa dita pelo ortopedista era o meu peso. Eu media 1.57 de altura e pesava por volta dos 90 kg. O médico dizia que, meus pés não estavam suportando o peso do meu corpo, então iniciei uma dieta kkkk, pensei, vamos emagrecer e mudar o quadro certo? Errado!
Aos 30 anos tive minha 2° gestação, entre dietas que me faziam engordar o dobro que emagrecer, e a gravidez, perdi o controle...uma vida totalmente desregrada alimentar. Pela vida corrida de trabalho e afazeres, macarrão era uma ótima opção, rápida e prática kkkkk pão no café da manhã, macarrão no almoço e pizzas no jantar, sempre fui uma quituteira de mão cheia, sempre fiz salgados e doces pra vender, e como não comer? Sou podóloga e sempre trabalhei como manicure, passava horas sentada trabalhando, até que montei um pequeno negócio em casa, uma fábrica de películas de unha... aos 35 anos, pesando 98 kg, minha alimentação o mais fastfood possível, meu organismo entrou em colapso! Sim em colapso total... Uma pangastrite enematosa me impedia de comer qualquer alimento sólido, dores e mais dores de estômago, a inflamação dos pés já estavam nas mãos e tornozelos, joelhos, quadril, me deixando completamente dependente de uma cadeira de rodas, dependente dos filhos e marido e muitos, muitos remédios.
Passava em vários médicos, tomava muitos medicamentos, mas a melhora era pouca e o caos estava instalado! A reumatologista deu o diagnóstico...  Psoríase reumatóide, e me disse que, ou eu fazia o tratamento biológico ou estaria na cadeira de rodas pra sempre... Me deu até um prazo...6 meses... Voltei casa com a sentença de ter dores e estar presa numa cadeira de rodas pra sempre, chorei demais, tinha 35 anos e estava presa num corpo doente de 90 anos...
Me sentia fraca, pois não conseguia me alimentar, tinha dores horrorosas nos pés, não conseguia ficar em pé, meus dedos das mãos tão inflamados, que não conseguia nem segurar um copo com água... O que me restava? Esperar a morte...
Aliás pedi várias vezes a Deus pela morte, pedi ao meu marido por vezes em falar com o médico pra amputar meus pés, preferia perder os pés, do que sentir as dores da inflamação....
Mas Deus tinha outros planos
Fica pra próxima ok?
Obrigada por ler até aqui

O início a doença

Venho de uma família tradicional, descendente de italianos, portugueses, Húngaro e por aí vai...
Sou a filha 12 anos mais nova que minha única irmã. Nossos hábitos alimentares eram os ditos "normais", arroz, feijão, macarrão, doces, mas minha infância não foi marcada de fastfood, ao contrário, minha mãe ia a feira e ao açougue semanalmente, me lembro de ser obrigada a comer couve flor 😂, refrigerante era só Tubaína e no final de semana, não éramos obesos, mas nunca fui magra.
Por ter nascido prematura (8 meses), os cuidados sempre foram redobrados, minha mãe me amamentou pouco, mas sempre me nutriu com farinha láctea rsrs, assim ganhei peso e encorpei, e nunca, nunca fui magra, até que os hábitos alimentares na minha casa foram mudando aos poucos (juntamente com a globalização e industrialização).
Aos 14 anos descobri uma ferida no couro cabeludo, minha mãe me levou a vários endócrinos e dermatologistas e depois de vários exames, nada foi conclusivo, porém a ferida foi aumentando e aumentando, até que se espalhou por toda a cabeça. Os diagnósticos diziam que era uma escamação normal da pele, e assim fui seguindo a vida, e as feridas espalhando por várias partes do meu corpo, inclusive, testa e pescoço, até que um dia, fui em um médico acompanhar a minha mãe, retirar uma verruga, quando entrei o médico me olhou e disse: Você tem psoríase! Eu olhei espantada e somente respondi: não sei kkkkk. Ali desenvolvemos uma conversa e uma posterior amizade, ele me explicou que tbm tinha a autoimune e me indicou uma pomada e dali parti para a farmácia, pois pra mim era a libertação dos olhares maliciosos e do preconceito, pois as pessoas tinham medo de contágio, nojo e por aí vcs já imaginam né?
Passei alguns anos lutando com a pomada kkkk passava, melhorava, voltava... Num ciclo vicioso, mas sabia que estava condenada a isso pro resto da vida.
Ao 21 anos tive meu primeiro filho, meu medo era que ele nascesse em volta de um casulo... Nossa imaginação é doida demais, mas eu tinha medo, mas ele nasceu normal, saudável e lindo, e a luta com as cascas continuam... Até meus 27 anos, quando, por trabalhar em pé e no alto dos meus 90 kg, meu pé direito começou a doer demais na sola, mas era uma dor, como se tivesse uma faca entrando e dilacerando o meu pé, uma dor enlouquecedora, a ponto de não conseguir encostar ele no chão. Fui ao ortopedista e o diagnóstico, fasciíte plantar!!! Eu me perguntava, mas o que será isso? E o médico me disse pra colocar gelo e tomar anti inflamatório.
Foi aí que iniciou uma triste e dolorosa luta pra ficar em pé... Mas é assunto pra um próximo dia ok?
Obrigada por ler até aqui... Não sou escritora, e nem muito menos formada em letras, apenas escrevo, como se estivesse escrevendo no meu diário ok?? Bjs fiquem com Deus.